3 de abr. de 2010

Um filme: Chico Xavier

Algo inusitado aconteceu na primeira sessão do primeiro dia de exibição do filme sobre a vida do médium Chico Xavier na minha cidade. Ninguém conseguiu sair até os últimos minutos dos letreiros finais. Isto porque, simultaneamente estava sendo mostrado, em uma tela menor, o próprio Chico respondendo algumas perguntas no programa Pinga Fogo, programa este, na qual se desenvolve o enredo do filme. Ao sair, notei que alguns espectadores estavam ou sorrindo, ou com lágrimas nos olhos e outros tentando disfarça as duas coisas. Eu me encontrava neste último grupo.

Um turbilhão de sentimentos invadiu a minha alma; alegria, admiração, orgulho, tristeza e fraternidade. Será difícil esquecer tal sensação. Nesta perspectiva, também será complicado tentar fazer criticas ao filme, cometer justiças ou injustiças. O certo é que, a história do mineiro Chico Xavier é tão cheia de (e aí vai outro turbilhão de adjetivos!) dedicação para com o próximo, de ensinamentos, superações e desapego material que imagino que poucos roteirista teriam a capacidade criativa de inventar tal história.

Penso que em uma coisa todos vão concordar, o filme proporciona uma bela homenagem ao maior médium brasileiro. Uma figura amada pelo povo brasileiro e que profeticamente anunciou que desencarnaria num dia em que todos os brasileiros estivessem felizes. Chico Xavier desencarnou no dia 30 de junho de 2002, dia em que o Brasil sagrou-se pentacampeão mundial de futebol. Imagino que esta obra fílmica fará com que muitos brasileiros tenham a oportunidade de chorar por uma perda tão grande, mas um choro de orgulho e esperança de um reencontro.













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