1 de fev. de 2009

Os 60 anos da obra poética Alguma Existência, de Bandeira Tribuzi. *


Os 60 anos da obra poética Alguma Existência, de Bandeira Tribuzi. *

Flaviano Menezes da Costa **

Um jovem poeta e suas primeiras inspiraçõesHá exatos sessenta anos o público leitor maranhense de literatura passou a conhecer um dos grandes marcos do modernismo em terras timbira. Primeiro obra publicada do escritor luso-maranhense José Tribuzi Pinheiro Gomes (02/02/1927 a 08/09/1977), o livro de poesia Alguma Existência foi recebido pelos colegas e cânones daquele período com um mar de opiniões divergentes entre si, porém com a mesma impressão final, nascia ali um poeta que adentraria audaciosamente na vida de uma literatura maranhense que até então não tivera ânimo de se libertar dos sonetões parnasianos que ainda imperavam na ilha.
Filho de uma brasileira (Amélia Tribuzi Ferreira Gomes) e um português (Joaquim Pinheiro Ferreira Gomes), este, sócio de uma empresa de exportações e importações (a Pinheiro Gomes & Cia) localizada próxima a Praça João Lisboa, Tribuzi ainda pequeno foi para Portugal com o sonho paterno de torna-se um sacerdote (estudando em Coimbra, Aveio e Porto). Porém, apesar de viver em um educandário religioso teve o livre-arbítrio de estudar outras disciplinas e talvez por isso, além de se formar em Filosofia, também alcançou o grau de Bacharel em Ciências Econômicas.Mesmo com a primeira missa escrita em mãos e com toda consideração que tinha por aquela vida eclesiástica com seus dias calmos, ordenados e produtivos, o jovem brasileiro compreendeu que, o que prevalecia nos suas reflexões vocativas era o Tribuzi questionador que ansiava voltar para a sua terra natal, não como sacerdote, mas como um homem com uma formação humanística disposto a mudar uma realidade injusta tantas vezes descrita em cartas recebidas.
Em dezembro de 1946 desembarca em São Luís não mais o “José Tribuzi” filho do portuga Joaquim, mas o letrado Bandeira Tribuzi, que carregava consigo além dos livros de filosofia, economia e literatura (dentre eles alguns literatos europeus e os já admirados; Carlos Drummond de Andrade, Mário de Andrade e o provável responsável pela escolha do seu pseudônimo anteposto ao sobrenome; Manuel Bandeira1) trazia também um pequeno caderno de poesia composto em Portugal intitulado “Canção no Exílio”, provável homenagem ao maior poeta brasileiro e conterrâneo.
Junto com a recepção calorosa dos familiares que o aguardavam no porto da Praia Grande, Tribuzi em um momento de distração e acaso-destino tropeça em uma das amigas que sua irmã levara e depara-se com aquela que viria a ser a sua musa inspiradora durante seus insuficiente cinqüentas anos de vida, a jovem Maria dos Santos, posteriormente conhecida como Maria Tribuzi.
Temos então as primeiras inspirações para que Tribuzi produzisse seu livro de estréia; as idéias humanísticas, Fernando Pessoa, Sá-Carneiro, Lorca, Bandeira, Andrade, a saudade da terra natal, a realidade cultural maranhense e a descoberta do amor em Maria. Tudo isso revelada em uma poética de certa forma existencialista e emotiva na coragem lírica desconcertante de um jovem de 21 anos.

Amigos e patrocinadores
Enquanto os escritores da geração de 45 buscavam uma renovação literária cujo uma das principais preocupações era a própria linguagem e as expressões regionalistas, no Maranhão ainda imperava os sonetos parnasianos bradando aos quatro ventos os seus conflitos amorosos e suas aspirações gloriosas. Talvez por isso, quando o jovem Tribuzi defende algumas das revoluções que o Modernismo havia promovido, a recepção dos novos conhecidos não tenha sido o esperado.
Com uma passagem rápida no Centro Cultural Gonçalves Dias (um movimento cultural que agremiava célebres e novos escritores e que ajudou a suprimir o marasmo intelectual da época), por não ter se adaptado com o formato e não se identificar com as discussões estéticas passadistas, Tribuzi percebe que tanto aquela agremiação literária defendida por Nascimento Moraes Filho, Ferreira Gullar, Lago Burnett e os mestres Manoel Sobrinho e Nascimento Moraes (pai), quanto qualquer outra, certamente não lhe dariam a liberdade artística necessária.
Longe da agremiação, mas sempre tendo contato com os colegas adquiridos, principalmente na Movelaria Guanabara (do pinto Pedro Paiva, onde também se discutia arte, porém com mais independência) Tribuzi conhece aqueles na qual ele realmente se identificaria, entre eles; Lucy Teixeira, Erasmo Dias, Floriano Teixeira, J. Fiqueiredo e Cadmo Silva, dois escritores e três pintores aos quais será dedicado o primeiro livro do poeta. Curiosamente não aparece entre os homenageados o nome do amigo José Sarney (na foto ao lado com Tribuzi) que posteriormente o auxiliará na produção de alguns jornais e revistas como o Malazarte, também de 48, e logo depois a revista literária A Ilha.
O livro que abriria discussões estéticas na capital maranhense não teve grandes patrocinadores. O Centro Cultural Gonçalves Dias apenas publicava os seus e a Academia Maranhense de Letras somente possuía recursos para informativos literários, Tribuzi por sua vez teve que pedir ajuda aos familiares e amigos, principalmente seu pai Joaquim, um dos seus muitos incentivadores.
A capa foi um presente do amigo Floriano Teixeira, pintor que ainda ilustraria um ano depois as obras de estréia dos moços-poetas Lago Burnett e Ferreira Gullar, que ao contrário de Tribuzi tiveram além do apoio do Centro Cultural, o aval do padrinho-poeta Manoel Sobrinho para as suas respectivas obras “Estrela do Céu Perdido” e “Um pouco acima do chão”.
Nascido no município de Cajapió, Floriano de Araújo de Teixeira (8/03/1923 a 21/07/2000) viveu em São Luís até 1950 quando se mudou para o Ceará e depois para Bahia (onde conheceu os maiores pintores da época e residindo até a sua morte), porém, já levava do Maranhão um conhecimento consistente do expressionismo alemão e do impressionismo francês (adquirido através de alguns livros encontrados na biblioteca do amigo Erasmo Dias). As distorções das formas que se aproxima do caricatural do expressionismo mais do que a apoteose colorida do impressionismo podem ser facilmente percebida nas capas dos livros de Gullar e Burnett, porém, para Tribuzi, Floriano tentou reproduzir o que o poeta representava naquela estação; um jovem arrebatado pela existência de um sentimento tão forte que asfixiadamente chamava “amor”.Um pouco além da célebre imagem das duas figuras bíblicas exiladas do Éden, pode-se afirmar que o desenho seja a representação de um eu-lírico protegendo sua amada (personificada em Maria ou transfigurada na poesia), assim como a rosa no meio do caminho acarretará (depois de uma analise da obra) a relação de vida-harmonia-morte, talvez por isso, esses contornos pictóricos tenham sido idéia do próprio poeta, ele que se orgulhava de ter como ascendência paterna o famoso pinto Domingos Tribuzi, que na metade do século XIX movimentou as artes plásticas em São Luís.

Um certo título para alguns poemas.
Não se tem registro ou depoimentos sobre o porquê da escolha do título Alguma Existência, o que se pode especular é que, sendo leitor do poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade, possivelmente tenha o nosso poeta se inspirado no titulo do primeiro livro de poesia daquele. Alguma Poesia foi publicado em 1930 e para alguns teóricos marca o início da segunda geração do Modernismo no Brasil, continuando as revoluções estéticas iniciadas por Oswald, Mário, Ronald e Manuel Bandeira. Além disso, temos alguns aspectos mais evidentes da herança (ou influência) deixada por Drummond em Tribuzi que seja na supressão da pontuação e na visão prosaica do cotidiano, seja do humor e na repetição proposital de termos.
Outro poeta, este português, que também influenciou Bandeira Tribuzi foi Fernando Pessoa. O poeta dos heterônimos publicou seu único livro em português em 1934 e certamente o jovem maranhense se encantou com essa epopéia moderna chamada Mensagem, não sendo difícil notar a preocupação singular de ambos com o tempo e com a própria função da poesia que inicialmente obscurece para depois infinitivamente iluminar. Nesse tocante, é válido lembrar que Tribuzi é considerado por muitos pesquisadores maranhenses como o primeiro divulgador de Pessoa no Estado, e a influência daquele perpassou o oficio de Homero no que tange uma vida dedicada a várias atividades, enquanto Pessoa foi tipógrafo, empresário, tradutor, jornalismo, economista e inventor, Tribuzi por sua vez será jornalista, economista, compositor, professor e pai.
Considerado um dos mais ousados renovador da poesia russa no século XX, o futurista Vladimir Maiakovski, filiou-se ao partido bolchevique (Moscou) ainda jovem e sempre abrigou em suas obras temas que instigasse as idéias inovadoras ("não há conteúdo revolucionário sem forma revolucionária"). Em sua poesia Tribuzi encontrou “uma representação em que as palavras se relacionam mais por suas equivalências sonoras e por sua localização gráfica na página do que por seus valores gramaticais”2, assim como um personagem sem nenhuma consideração pela divisão em temas e vocábulos “poéticos” e “não-poéticos”, mas com um posicionamento política extremamente consciente, postura esta que o nosso poeta teria que tomar poucos anos depois quando será convidado a ser redator-chefe no Jornal do Dia.
Com propostas, sem pontuações
Ao logo dos 40 poemas que compõem Alguma Existência, viajamos por um mundo de novas sensações, de mistura de dúvidas, evocação do novo, esperança na igualdade e a procura de uma forma próprio de se fazer anunciar. Algumas das composições apresentam como título apenas os patentes “Poema” ou “Soneto” sugerindo que, ao artista faltasse tempo ou uma preocupação maior para elaborar títulos supérfluos enquanto novos versos brotavam ininterruptamente em sua sensibilidade. Mas tarde alguns desses receberiam títulos como “Nosso Mundo” e “Programa”.
Em Poema, composição que abre o livro, já na primeira estrofe Tribuzi expressa o seu afeto por sua Maria e sua oposição tácita as regras ludovicenses. Vejamos o poema:

Entrego minha alma ao céu de Abril e à rebeldia
Descanso meus passos na sombra perdida no vão da memória
Meus braços repousam em teu corpo claro e azuis pensamentos
florescem dos olhos afeitos enfim à feição do milagre
O silêncio surge: - farrapo de nuvem cor-de-rosa e débile
e o ouvido apreende a canção sem rumor que em teu rosto perpassa
Maria claríssima de carne completa
Meu corpo duplose perde em teus olhos teus seios teus lábios se encontra em teu sexo.” 3

O primeiro poema da obra, como se percebe, foi composto em São Luís, como se o autor quisesse sacramentar o fim de uma vida no exílio e o começo de uma outra nos braço de sua companheira, sem se esquecer de sua condução de homem-político como explica o também obstinado Nauro Machado:

“A um céu de abril corresponde a manhãs claras de uma Maria claríssima de carne completa, e à rebeldia que seria doravante o eixo sobre o qual girariam as molas e engrenagens frementes de uma ideologia a ganhar a estrada do amanhã, antevista por um homem corporal como os demais [...].” 4

A mesma Maria aparecerá como imagem dúbia de desejo (“Teus seios ásperos fendem o ar de uma carícia incrédula” 5), benfeitora (“E se posares a face em meu peito ou teus cabelos traçarem no ar a ternura mais tépida ficará sem limites e inconcreta a paisagem onde meu coração somente será rubro como a rubra malícia de teus seios” 6), como insígnia da fertilidade (“O vento estagna, o tempo pára para te olhar. Ó virgem fértil” 7) ou simplesmente a mulher imperfeita e pronta para ser adorada, como neste poema:
Quero só uma flor
para dar à metafísica
Quero só que o trigo
surja até da pedra
Quero só que o poeta
cante quando precisa
Quero só tudo
na verdade escondida
E quero que tu sejas
Como és Maria.8
A eterna dialética filósofo-poética “eu x mundo” também será abordada em alguns poemas, mas ao contrário dos poetas modernistas mais antigos há uma ironia mais ácida sobre o cotidiano, como se o autor tentasse enfrentar o mundo (ou a sociedade local !?) de frente, sempre de braços dados com o lírico, dando a velha reflexão da natureza humana um toque de rebeldia (“E uns homens disseram: - que brutalidade. Só porque a verdade se tornara simples e as palavras seu sentido exato” 9).
Tribuzi também consegue exaltar sua terra e ser cosmopolita ao mesmo tempo. Ao mencionar a Grécia, Portugal e outros lugares menos específicos (mas não tão adjacentes), o poeta nos mostra um planeta tão diversificado quanto, as vezes, social e filosoficamente próximo, como se todos os percursos poéticos devessem nos levar a uma resposta na idéia utópica da igualdade. Temos assim, um sujeito poético sempre se mostrando inquieto com a indiferença sobre o novo e o desprezo para com o outro.Em 1995 a professora Sonia Almeida publicou o livro Tribuzi, bandeira poética de São Luís, em que apresenta um oportuno trabalho de análise de alguns poemas de Bandeira Tribuzi, incluindo também a canção “Louvação a São Luís”, que ganhou o 1° Festival de Música Popular Maranhense e tornou-se o hino da Cidade dos Poetas. Do primeiro livro, o poema escolhido foi Recado para a poesia, em que o autor aparentemente apenas quer expressar a sua experiência poética.
Só vens quando me dóis
Ou a manhã é excessiva
Eu te queria sempre
junto de mim por tudo
no mínimo – suave e tão benéfica
Que fosses a mão terníssima
e de teus olhos brotasse a luz para os tempos confuso
se de teu ser imponderável a coragem de vida
Vem poesia
Perdi minha mãe muito precoce perdi a caricia
perdi o sorriso turvei o rosto claro
Que vai ficar de mim de encontro aos nossos dias ?
Vem poesia sem medo porém com pudor
Dilui em pureza ou em lágrimas a rudeza dos tempos
Áspera e dura que venha – Vem Poesia 10

O autor evoca a poesia como um anestésico contra os dias obscuro e a solidão que carrega desde a infância que se materializa no depor da carência e da ausência materna. Porém, seria na própria dor e na necessidade ser reservas, que ela (a poesia) se aproxima do eu-lírico. Nesse diálogo do poeta, diante de seu mundo objetivo, necessitando da poesia evocada para gerar luz em dias confusos, revela o plano da enunciação e instaura a Metalinguagem do momento anterior ao enunciado do poema, mas que já é processo. Processo que no poema já está revelado. 11
Os poemas, aparentemente difícil e, paradoxalmente popular (pois fala de sentimentos de dor, amor e desejos carnal e sublime), tem a seu dispor aquilo que os modernistas chamavam de “um processo de interrogações, negação e renovação”, quando Tribuzi concebe uma investigações (através de poucas, mas atuais temática poética) da existência, com implicações metafísicas e sociais.
Desde a sua publicação, o livro vem recebendo espaço quando o assunto é Literatura Maranhense contemporânea. Vejamos algumas declarações sobre o livro:

...] seu livro de estréia “Alguma Existência”, com poemas muitas vezes sem vírgulas, pontos ou outros quaisquer sinais lingüísticos utilizados para o discernimento linear da frase vocabularmente castiça e pura e no classicismo avesso a qualquer experimentalismo [...] a principio deve ter encontrado somente mofa e escárnio por parte daqueles que cultivavam civilmente o solene soneto parnasiano [...]12
Foi um dos maiores acontecimentos literários de São Luís nessa década [...] O livro tornou-se pedra de toque de todas as conversas e discussões literárias, e também pedra de escândalo para muitos. Exagero não seria afirmar que igualmente Alguma Existência tornou-se pedra angular da nova poesia maranhense. 13

Apesar de estréia,seria compreensível que apresentasse falhas e evidenciasse influências de outros autores. Porém, nenhuma dessas hipóteses verificamos em Alguma Existência que se impõe no contexto acadêmico pela sua alta qualidade literária. 14

Alguma Existência já nos dá poemas muito bons, Tribuzi exercendo neles a consciência poética que encontraria sua definitiva solidez no segundo livro “ Rosa da esperança”. 15

Bandeira Tribuzi anunciava, no primeiro livro, o complexo de potencialidade de que dispunha – talento poético, educação técnica e abertura para o real, componentes que, reunidos e em constante superação, sedimentariam uma aventura criativa, emergente como uma promessa de quem, somando duas décadas de alguma existência, conseguia linear, pela intervenção renovadora, um processo de adequação literária do Maranhão às conquistas do modernismo [...]. 16

O que se percebe observando essa primeira e exemplar obra de Bandeira Tribuzi é o seu audaz caráter de não ter se deixado submeter pelo tempo. As palavras se tornaram donas de si e deliberadamente, eternas. Tornaram-se reflexos de afeição a justiça, confiança, humildade, solidão, fecundidade e ao próprio ato poético.

* A primeira edição é de 1948, tendo posteriormente aparecido em duas publicações póstumas; Poesias completas (Rio/Brasília, Cátedra/INL,1979) e Obra poética (Ed. Siciliano: São Paulo, 2002).
**Graduado em Letras (UniCEUMA) com especialização em Língua Portuguesa e Literatura (FAMA) e graduando do curso de Filosofia (UFMA)
1 Existem também outras duas teorias para o surgindo do pseudônimo, a homenagem aos bandeirantes brasileiros da qual o poeta sempre admirou e a escolha do nome por um simples encanto eufônico da palavra, como afirma Carlos Cunha na obra Memória e iconografia de Bandeira Tribuzi (1979)
2 SCHAIDERMAN, Boris. Poesia Russa Moderna.Brasília; Editora Brasiliense, 1985, p. 1112.
3 TRIBUZI, Bandeira. Alguma Existência. Ed. Correio da Tarde: São Luís, 1948. p.4.
4 MACHADO, Nauro. As esferas lineares; 4 estudos maranhenses.Edições SECMA: São Luís, 1996, p. 14.
5 TRIBUZI, Bandeira. Obra poética. Ed. Sciliano: São Paulo, 2002. p.47.
6 __________. Obra poética. Ed. Sciliano: São Paulo, 2002. p.50.
7 __________. Obra poética. Ed. Sciliano: São Paulo, 2002. p.56.
8 __________. Obra poética. Ed. Sciliano: São Paulo, 2002. p.43.
9 __________. Obra poética. Ed. Sciliano: São Paulo, 2002. p.60.
10 ALMEIDA, Sonia. Tribuzi, bandeira poética de São Luis. LITHOGRAF-Industria e Editora Ltda: São Luis, 1995, p. 27.
11 _____________. Tribuzi, bandeira poética de São Luis. LITHOGRAF-Industria e Editora Ltda: São Luis, 1995, p. 27.
12 MACHADO. Nauro. As Esferas Lineares.Edições SECMA: São Luis, 1996. p. 1213 MORAES, Jomar. Tribuzi: homem comprometido com seu tempo e sua gente. Homenagem. SIOGE: São Luis, 1978.
14 CUNHA, Carlos. As lâmpadas do Sol. Cia Editora Fon-Fon e Seleta: Rio de Janeiro, 1980, p. 30.
15 CRUZ, Arlete Nogueira da. A Atual Poesia do Maranhão. Gráfica Olímpica Ed. Ltda.: Rio de Janeiro, 1976, p. 105.
16 CORRÊA, Rossini. Pela cidade do homem (uma interpretação de Bandeira Tribuzi). Edições UFMA: São Luis, 1982, p 32.

6 comentários:

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